Coletiva Às Avessas

Queremos discutir - e mudar - como pensamos, estudamos e entendemos a moda. Produzimos conteúdos acadêmicos de forma acessível e prática, orientadas por 3 perspectivas: estudos da moda, teorias feministas e de gênero, e decolonialidade.

Conceitos e Valores Às Avessas

Somos uma coletiva de estudos de moda, gênero, sexualidades e decolonialidades, criada em 2017, em São Paulo, pela professora e pesquisadora Natalia Rosa Epaminondas, e pela estilista, consultora e pesquisadora Jamilie Souza, a partir de inquietações sobre como é feita a produção e o ensino de moda. Nosso propósito é pensar em novos caminhos para a moda a partir de uma perspectiva feminista e decolonial, revisitando os passados não discutidos e olhando criticamente para o sistema presente, tendo sempre em vista que a moda constitui uma indústria que explora majoritariamente mulheres e pessoas não brancas. Somos guiadas pelos seguintes conceitos e valores:

1 O conhecimento deve ser acessível:
Realizar divulgação científica com linguagem acessível e compromisso com o conhecimento confiável e de qualidade.

2 Feminismos no plural:
Estudar teorias feministas, de gênero e sexualidade, com foco em dissidências sexuais e de gênero.

3 Estudos da moda no Brasil:
Valorizar as pesquisas brasileiras já realizadas e contribuir com o campo brasileiro de fashion studies.

4 Estudos decoloniais desde o Brasil:
Estudar e investigar a moda como uma tecnologia capitalista, colonial e generificada.

Quem somos

Jamilie Souza

Fundadora e Coordenadora

Mana bissexual paraense, pesquisadora, professora e consultora de Diversidade e Inclusão. É mestra em Psicologia Social pela PUC-SP e vinculada ao Núcleo Inanna de Pesquisa (NIP), onde desenvolveu uma pesquisa sobre construção de identidades e estéticas corporais/vestir de mulheres bissexuais. Também é graduanda em Antropologia na UNB, e graduada Bacharel em Moda – Faculdade Santa Marcelina (2015). Atuou na área de estilismo em empresas como Hering e Güle, e como coordenadora de projetos em Diversidade e Inclusão na Transcendemos Consultoria. Atualmente, atua como consultora freelancer de DI e como professora em cursos livres sobre diversidade e moda. Além de co-coordenar a coletiva Às Avessas, integra a Rede Brasileira de Estudos em Bissexualidade e Monodissidências (REBIM). Pesquisa nas áreas de história, cultura e sociologia de moda; gênero e sexualidades; relações raciais, colonialidade e branquitude; psicologia social, saúde mental e identidade de pessoas LGBTIA+; sustentabilidade e decolonialidade.

Natalia Rosa Epaminondas

Fundadora e coordenadora

Mato-grossense, professora e pesquisadora de gênero e indumentária. Doutoranda bolsista CAPES em Artes, Cultura e Linguagens pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mestra em Design pela Faculdade Anhembi Morumbi (UAM), Pós-Graduada em Moda e Criação pela Faculdade Santa Marcelina (FASM). Bacharela em Design de Moda pelo Centro Universitário SENAC. Pesquisadora vinculada ao Grupo de Pesquisa História e Cultura de Moda (UFJF). Co-coordena a coletiva Às Avessas e integra o Arquivo Lésbico Brasileiro – ALB. Tem artigos publicados nas revistas dObra[s] e REAMD. Possui capítulos nos livros Sequências Didáticas sobre Gênero e Diversidade (2020) e Pensamento Lésbico Contemporâneo (2021), além de verbete no livro Pílulas de História da Moda (2024). Suas pesquisas se concentram nas áreas de gênero e sexualidades dissidentes, atuando principalmente nas relações entre design, arte, moda, corpo, gênero, raça e sexualidade. 

Paulo Rodrigues

Grupo de estudos e mediação

Professore e pesquisadore, Doutorande bolsista FAPEMIG e Mestre pelo PPGACL/UFJF. Realizou doutorado-sanduíche no Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (PDSE/CAPES). É graduade em Moda e no Interdisciplinar em Artes e Design pela mesma instituição. Além de integrar a coletiva Às Avessas, é vinculade ao grupo de pesquisa em História e Cultura de Moda (IAD/UFJF) e ao Grupo de Pesquisa em Família, Emoções, Gênero e Sexualidade (PPGCSO/UFJF). Ministrou o curso Moda e gênero na 73ª Reunião Anual da SBPC e fez parte da organização do evento (Re)pensar o género – diálogos femininos sobre política, corpo e violência na FCSH/UBI (Portugal). Tem artigo publicado nas Revistas Dobra[s], Todas as Artes e um verbete no livro Pílulas de História da Moda (2024). Na sua dissertação, pesquisou a história e as aparências dentro do concurso Miss Brasil Gay, que ocorre há mais de 40 anos na cidade de Juiz de Fora. Atualmente, sua pesquisa busca entender por meio de entrevistas com as participantes os diálogos entre moda, transformismo e aparências dentro do evento. 

Bárbara Cravo

Grupo de Estudos

Designer de moda, tecelã e pesquisadora. Concentra sua pesquisa na temática da teoria e crítica do design de moda. Mestre em Têxtil e Moda pelo Programa de Pós-graduação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades, EACH – USP, com pesquisa selecionada pelo “Programa Rumos Itaú Cultural – Pesquisa Moda e Design 2012-2013”. Bacharel em Design de Moda pela Universidade Estadual de Londrina – UEL.